Super-mulheres |
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala
sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer
caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos
trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos,
lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano"
dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Arnaldo Jabor
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