quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

1,6 milhões de assinaturas contra Renan Calheiros


Ativista entregaram nesta quarta-feira (20) uma petição com cerca de 1,6 milhões de assinaturas pedindo a renuncia de Renan Calheiros (PMDB-AL)
peemedebista é o atual presidente do Senado e tomou posse do gargo no último dia 1° de fevereiro depois de vencer com 56 votos o senador mato-grossense Pedro Taques (PDT-MT) que recebeu apenas 18 votos.
Para os que não lembram, Renan esta sendo investigado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitora) pela prática de três crimes: uso de documento falso, peculato (desvio de dinheiro público) e falsidade ideológica. Infelizmente todos esses  indícios de práticas criminosas não abalaram sua candidatura. Apoiado pela base do governo e com a ajudinha de Dilma, ele se elegeu. vale lembrar que o Renan já havia renunciado ao mesmo cargo em 2007.                                 

Pela legislação atual, um processo de cassação só pode começar por iniciativa de um parlamentar ou de um partido político.
Os parlamentares se comprometeram em analisar o assunto, porém, não estabeleceram data para tal ação.  "O Senado não tem o direito de virar as costas para a sociedade. Se o Senado esnobar e não reconhecer um movimento como este, pode pedir a renúncia de todos os senadores", afirmou Buarque aos cerca de 20 representantes das ONGs Movimento 31 de Julho Contra a Corrupção e a Impunidade, Rio de Paz  e Avaaz.                                                
Taques, concorrente de Renan à presidência da casa, disse que não deixará este documento ficar no "esquecimento" das gavetas do Senado e que irá analisá-lo juridicamente e conversar sobre as possíveis medidas que poderão ser tomadas com os outros parlamentares.           Bem, disso eu não duvido, jé que o próprio é um dos principais interessados no assunto.                     

Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), a sociedade ganhou confiança em ser ouvida pelos congressistas com a aprovação da Lei da Ficha Limpa."A Ficha Limpa mudou a realidade do Congresso Nacional. Ninguém imaginaria que seria aprovado (...).  Não esperem nada desta Casa [o Senado] de dentro para fora. Só vai se moralizar o Congresso assim, com vocês se posicionando", afirmou Simon. 
 Já Eduardo Suplicy (PT-SP) não compareceu à reunião porque acompanhava a blogueira cubana Yoani Sánchez durante a visita ao Congresso.


Representantes da Avaaz, entidade que mobiliza campanhas em mais de 190 países, terão uma reunião com a presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para pedir apoio para acabar com o voto em secreto na eleição para a presidência do Senado. 
 O diretor de campanha da Avaaz, Pedro Abramovay, afirma que a intenção da reunião é que a OAB "apadrinhe" a ideia de propor uma ADI (ação direta de inconstitucionalidade) ao Supremo contra o regimento interno do Senado, que permite que a votação seja secreta.
A novela continua...


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